TELHAS E MATERIAIS COM AMIANTO.
Dezenas de países pelo mundo já baniram o uso do amianto no setor da construção civil. De extração barata e abundante na natureza, trata-se de uma fibra natural utilizada na fabricação de reservatórios de água, divisórias, telhas e elementos de decoração, por conta de suas propriedades que incluem grande flexibilidade e alta resistência química, térmica e elétrica. No entanto, há comprovações científicas que ligam à exposição deste material de construção a vários tipos de câncer, bem como à asbestose -quando as fibras do mineral alojam-se nos alvéolos pulmonares, comprometendo a capacidade respiratória. O caso do amianto evidencia como certos materiais de construção podem - repentinamente ou não - tornarem-se uma lembrança longínqua por conta de seus impactos. E, além dos impactos na saúde, atualmente materiais com alto consumo energético ou de matérias primas raras, vêm sofrendo pressão para terem seu uso diminuído ou para tornarem mais “verdes” seus métodos de fabricação, sob pena de também desaparecerem num futuro próximo. Neste artigo, buscaremos reunir alguns deles.
TINTAS A BASE DE CHUMBO.
Na forma de pigmentos, o chumbo é um elemento adicionado à tinta para acelerar sua secagem, aumentar sua durabilidade e resistência à umidade e corrosão. Ainda que permitido em certos países, pode causar danos severos ao sistema nervoso e aos rins, bem como atrasos no desenvolvimento e atrasos de desenvolvimento em crianças.
FORMALDEÍDO.
Gás incolor com forte odor característico e inflamável, está presente em resinas de chapas de MDF e de aglomerados de madeira, bem como em diversas outras indústrias. O formaldeído pode causar irritação da pele, olhos, nariz e garganta e altos níveis de exposição podem causar alguns tipos de câncer. O formaldeído é um composto orgânico volátil (VOC) feito a partir do metanol, que é um álcool muito tóxico à saúde. Ele pode ser utilizado para impedir o crescimento de micro-organismos em diversos produtos, portanto possui ação conservante.
PVC
Muito utilizado em tubulações de água, forros e esquadrias, o policloreto de vinila, ou PVC, pode liberar produtos químicos altamente tóxicos quando queimados. Estão em curso pesquisas para criar o PVC sustentável, mas cientificamente nada ainda é conclusivo e seguro.
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